Autor Tópico: Lancia Delta 1.8 Di Turbo Jet  (Lida 3336 vezes)

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Tiffosi

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Lancia Delta 1.8 Di Turbo Jet
« em: 09 de Outubro, 2009, 17:52:38 »
Lancia Delta 1.8 Di Turbo Jet 200 cv



O Lancia Delta é a expressão perfeita do conceito de "luxo anticrise", na medida em que satisfaz as actuais necessidades de mobilidade de prestígio, graças à lógica de “downsizing”, ou seja, assegurar prestações e luxo de nível superior com custos, dimensões e consumos reduzidos. Graças a estas características, o modelo conquistou em Março, em Itália, a liderança do segmento e está a crescer também na Europa. Com o intuito de incrementar estes resultados, a Lancia introduz agora um novo motor, uma nova versão e uma série de novidades tecnológicas que fazem do modelo o ponto de referência do segmento.


As novidades da gama 2009

A principal novidade de produto é o motor 1.8 Di TurboJet de 200 cv, o mais potente da sua categoria. Trata-se de um inovador motor "de injecção directa de gasolina" que confirma a vocação desportiva da Lancia e, ao mesmo tempo, o empenho no campo do respeito pelo ambiente, tanto em termos de contenção das emissões como de redução dos consumos.

Estas qualidades são atingidas através da optimização do temperamento brilhante, elasticidade e prazer de condução que desde sempre distinguem o modelo. Produzido pela FPT – Fiat Powertrain Technologies e acoplado a uma moderna caixa automática de 6 velocidades, o motor debita uma potência máxima de 200 cv (147 kW) a 5000 rotações por minuto e um binário máximo de 320 Nm (32,6 kgm) a 1400 rotações por minuto. Equipado com este motor, o Lancia Delta atinge uma velocidade máxima de 230 km/h e passa de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos; simultaneamente, o automóvel caracteriza-se pelos baixos consumos (7,8 litros em 100 km), reduzidas emissões de CO2 (185 g/km) e homologação Euro 5.

A segunda novidade é a exclusiva versão Executive, um topo de gama destinado a um cliente que procura o máximo luxo e conforto, tendo nascido para satisfazer a clientela do mundo empresarial, diplomático e institucional, como comprova a atenção dedicada à zona posterior do habitáculo. Os bancos são mais envolventes e confortáveis, pensados para um padrão de classe "business". O banco em posição recuada deixa muito espaço para as pernas, muito cómodo em viagens longas.

Em suma, o Lancia Delta Executive propõe-se como uma alternativa concreta, moderna e dentro do espírito dos tempos, a modelos de topo de gama com dimensões, pesos, consumos e preços bem superiores. Aliás, não foi fortuita a escolha desta versão como Carro Oficial da 9ª. Cimeira Mundial dos Prémios Nobel da Paz – de que a Lancia era Principal Patrocinadora – realizada em Paris entre 11 e 13 de Dezembro de 2008, bem como para acompanhar as autoridades internacionais participantes no Encontro dos G8 de 8 e 10 de Julho de 2009.

A terceira novidade da gama 2009 do Lancia Delta é a comercialização de alguns inovadores dispositivos ao serviço do conforto e do prazer de condução. A começar pelas suspensões electrónicas de amortecimento variável (Reactive Suspension System) que permitem reduzir as oscilações da viatura e asseguram o máximo nível de segurança, de conforto e de facilidade de condução, continuando com a novíssima caixa automática de seis velocidades Sportronic com comandos ao volante (por agora, o dispositivo só está disponível para o 1.8 Di TurboJet de 200 cv). A série de novidades tecnológicas conclui-se com o sistema de estacionamento semi-automático “Magic Parking”.

Todos estes conteúdos tecnológicos – juntamente com os faróis bixénon autoadaptadores (Adaptive Xenon Light) e o navegador por satélite integrado (Instant Nav) – foram realizados graças à colaboração entre a Lancia e a Magneti Marelli. De recordar ainda que a colaboração entre a Fiat Group Automobiles, a Magneti Marelli e a Microsoft deu vida ao Blue&Me™, sistema que o Delta ofereceu em primeira mão com a funcionalidade “serviços” em parceria com a Telecom Itália, para além das clássicas funções de "mãos livres", “music player” e navegação.


Os pontos fortes do novo motor

É unanimemente reconhecida à escola de motores italiana a capacidade de produzir motores cheios de garra e temperamento, verdadeiras "jóias" nascidas da experiência e da paixão dos engenheiros aliadas à capacidade técnica consolidada ao longo dos anos. E o novo 1.8 Di TurboJet de 200 cv (Euro 5) não é excepção.

Produzido pela FPT – Fiat Powertrain Technologies, o novo motor debita uma potência máxima de 200 cv (147 kw) a 5000 rotações por minuto e um binário máximo de 320 Nm (32,6 Kgm) a 1400 rotações. Acoplado a uma caixa automática sequencial de 6 velocidades, o 1.8 Di TurboJet de 200 cv oferece um prazer de condução difícil de igualar: basta dizer que atinge 230 km/h de velocidade máxima e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 7,4 segundos. Apesar destas prestações exaltantes, os consumos e as emissões poluentes são surpreendentemente contidos: respectivamente 7,8 l/100 km no ciclo combinado e 185 g/km de CO2.

Esta inovadora motorização confirma, assim, o empenho da Lancia Automobiles no campo do respeito pelo ambiente tanto em termos de contenção dos consumos, como na redução das emissões, aliado ao brilhantismo, elasticidade e prazer de condução que desde sempre distinguem o modelo. Para atingir estes extraordinários resultados, o 1.8 Di TurboJet de 200 cv introduz a injecção directa de gasolina, a sobrealimentação por turbocompressor e o duplo variador de fase contínuo no escape e admissão. A união destas diversas soluções tecnológicas oferece ao cliente importantes vantagens, como a injecção directa que permite obter consumos reduzidos em relação às prestações desenvolvidas pelo motor. Para além disso, o turbocompressor associado ao duplo variador de fase permite recuperações rápidas, graças a uma curva de binário particularmente favorável.

Vejamos, em pormenor, as novidades introduzidas pelo novo 1.8 Di TurboJet de 200 cv, projectado e desenvolvido pelos engenheiros da FPT - Fiat Powertrain Technologies, o sector do Grupo Fiat que concentra todas as actividades de inovação, pesquisa, projecto e produção dos motores e caixas de velocidades para todos os tipos de aplicação: de automóveis a veículos industriais, de embarcações a meios agrícolas. Com cerca de 20000 funcionários, 16 fábricas e 11 centros de pesquisa em nove países, o Sector é uma das realidades mais significativas no campo dos motores a nível mundial. Na FPT, cerca de 3000 técnicos altamente especializados dedicam-se ao desenvolvimento e industrialização de tecnologias inovadoras. Mais de 40 patentes registadas todos os anos confirmam a qualidade e a seriedade deste empenho, fazendo da FPT – Fiat Powertrain Technologies um grande pólo de excelência tecnológica e contínua inovação.


Tecnologia “Scavenging”

As excepcionais prestações deste motor são fruto da aplicação da tecnologia “Scavenging” que maximiza o binário nos regimes de rotação muito baixos, garantindo uma incrível velocidade de resposta do motor às exigências do condutor.

O “Scavenging” obtém-se controlando e optimizando, instante a instante, os parâmetros do motor, como a dosagem, posição dos dois variadores de fase, avanço de ignição e fase da injecção; na prática, é possível definir com extrema precisão o ângulo e o tempo de cruzamento das válvulas, a fim de criar um fluxo de ar directo do colector de admissão para o de escape, accionando em tempos rapidíssimos o turbocompressor. Isto permite desfrutar do melhor modo a sobrealimentação comparativamente com os convencionais motores a gasolina turbocomprimidos. O sistema é gerido por uma inovadora unidade electrónica de controlo do motor em que foi implantado um moderníssimo software que gere todos os parâmetros de funcionamento. O resultado que se obtém é surpreendente: o binário máximo a 1400 rotações aumenta 70% relativamente a um motor turbo tradicional e os tempos de resposta são reduzidos a menos de metade, aproximando-se dos de um motor aspirado.


Injecção directa

A injecção directa reduz a temperatura na câmara de combustão através da evaporação da gasolina, baixando decididamente a sensibilidade à detonação. Isto permite óptimas prestações mesmo em presença de uma relação de compressão relativamente elevada (igual a 9.5) e garante consumos reduzidos em regime “parcial”.

A injecção directa é essencial para reduzir as emissões com uma estratégica avançada de dupla injecção. Para além disso, graças ao controlo directo do combustível, consegue-se evitar que, durante a efectuação do Scavenging, parte da gasolina acabe directamente no escape com efeitos nocivos para o funcionamento do catalisador. Por fim, o sistema de injecção de segunda geração tem uma nova bomba a alta pressão (capaz de gerir uma pressão da gasolina de 150 bares) e inovadores injectores de 7 furos que garantem uma vaporização ideal em todas as condições de funcionamento do motor.


Duplo variador de fase

Os dois variadores de fase contínuos sobre as árvores de cames de admissão e de escape permitem optimizar as fases a qualquer regime e carga do motor, reduzindo ao máximo os consumos e as emissões. Por outro lado, aliando os dois variadores ao turbocompressor, consegue-se gerir a estratégia do “Scavenging” definindo o correcto cruzamento das válvulas durante os regimes transitórios. Em seguida a uma exigência imprevista de binário por parte do condutor, é possível acelerar ao máximo a resposta do motor mesmo nos regimes de rotação muito baixos.


Turbocompressor

O motor dispõe de um turbocompressor de nova geração ligado a um inovador colector de escape de tipo “Pulse Converter” que optimiza o aproveitamento das ondas de pressão de escape para aumentar o binário nos regimes baixos. Tanto o colector como a turbina são fabricados em aço microfundido para atingir temperaturas de funcionamento muito elevadas (até um máximo de 1020 °C), importantíssimas para reduzir os consumos durante o funcionamento em auto-estrada a velocidade média/elevada.


Termodinâmica dos fluidos

As condutas de admissão foram projectadas e optimizadas através da utilização de tecnologias de cálculo mono e tridimensional que permitiram atingir o correcto e elevado nível de turbulência. Também a câmara de combustão foi optimizada para este motor turbo, adoptando amplas áreas de “squish” e minimizando a relação entre superfície e volume com efeitos benéficos sobre a eficiência de combustão. Por fim, as condutas de escape foram desenhadas para trabalharem em sintonia com o colector de escape e para maximizarem o seu efeito “pulse converter”.


Atrito

Todo o motor foi projectado com o objectivo de minimizar as perdas por atrito. Os pistões dispõem de faixas elásticas de reduzida carga tangencial e foram utilizados materiais avançados para reduzir ao máximo o desgaste. Foi também desenhada uma cabeça dos cilindros em que foram introduzidos balanceiros de rolete que permitiram reduzir as perdas por contacto deslizante em 65% a 2000 rotações em comparação com um comando directo. Esta é uma solução adoptada tipicamente em motores de marca Premium.

A optimização mecânica com biela muito longa, associada um curso moderadamente curto, permitiu reduzir ao máximo as típicas vibrações dos motores de quatro cilindros durante o funcionamento nos regimes mais elevados, tornando desnecessária a adopção de veios equilibradores e melhorando ainda os consumos do propulsor.


Prestações

A estratégia de “Scavenging” aliada ao inovador sistema de controlo permitiu atingir novos níveis de “benchmark” para as prestações do motor. O binário específico (185 Nm/l) é elevadíssimo e um dos mais altos para os motores actualmente disponíveis. Pode ainda afirmar-se que o valor de binário máximo (320 Nm) alcançado logo ao regime de 1400 rotações representa um ponto de excelência absoluta. Este valor garante óptimas prestações em recuperação e permite uma óptima resposta do automóvel sem frequente utilização da caixa de velocidades pelo condutor. Por fim, a elevada potência específica de 115 cv/l é alcançada ao regime relativamente baixo de 5000 rotações por minuto, permanecendo constante até às 5500 rotações.

Em síntese, o 1.8 Di Turbo Jet 200 cv E5 goza de um binário comparável ao de um V6 aspirado de cilindrada quase dupla, mas, graças ao “downsizing”, foi possível uma consistente redução do peso do veículo, melhorando a eficiência.


Emissões

Uma das prioridades para os técnicos da FPT – Fiat Powertrain Technologies foi garantir, para além de prestações de excelência, um nível de emissões o mais contido possível, de acordo com a filosofia da Lancia Automobiles que coloca o respeito pelo ambiente como base de referência para a criação e melhoramento constante dos seus produtos. E tal como as três motorizações Diesel do Lancia Delta (1.9 Twin Turbo MultiJet de 190 cv, 1.6 MultiJet de 120 cv e 2.0 MultiJet de 165 cv), o novíssimo 1.8 Di Turbo Jet 200 cv E5 é homologado Euro 5, antecipando a data de entrada em vigor da normativa.


Sistemas e tecnologias de última geração

No pleno respeito pela tradição Lancia, o modelo Delta representa um significativo avanço no campo da inovação tecnológica aplicada à dinâmica de condução, à segurança e ao conforto em viagem, sendo disto o melhor exemplo a adopção de sistemas e dispositivos de última geração – alguns dos quais introduzidos pela primeira vez no segmento – capazes de transformarem mesmo a mais curta deslocação numa agradável viagem. Vejamos de seguida três conteúdos de grande valor disponíveis na gama Lancia Delta.


Sportronic: caixa automática de 6 velocidades

O acoplamento do 1.8 Di TurboJet de 200 cv a uma transmissão automática de 6 velocidades dá ainda mais fulgor às características de elasticidade e capacidade de recuperação, conferindo ao Lancia Delta uma grande fluidez de andamento, secundando os gostos do cliente e adaptando-se tanto a uma condução confortável, como desportiva.

Esta transmissão distingue-se por ser compacta e leve, para além de ter sido projectada com uma particular atenção à redução dos consumos: por um lado, a utilização de um óleo de reduzida fricção permitiu aumentar-lhe a eficiência e, por outro lado, a sexta velocidade foi pensada para ser particularmente útil nas viagens em auto-estrada. O software de gestão permite reconhecer as várias condições da estrada e adaptar a condução através das funções "braking assist", reconhecimento de inclinação, curva, condução desportiva ou conforto. Por fim, o prazer de condução é sublinhado pela possibilidade de escolher os programas “Winter”, “Norm” ou “Sport”, para além da modalidade manual (TIP) com comandos ao volante que caracterizam ainda mais a vocação desportiva do Delta.


Suspensões electrónicas de amortecimento variável (Reactive Suspension System)

O esquema das suspensões adoptado pelo Lancia Delta utiliza uma arquitectura consolidada e optimizada em termos de conforto e leveza: a dianteira é de tipo MacPherson com travessa mecânica e braços oscilantes modificados em função das novas condições de carga; para a suspensão posterior foi escolhida uma solução de eixo de torção e barra anti-oscilação a fim de proporcionar uma excepcional facilidade de condução.

Mas a grande novidade do modelo é a introdução de um conteúdo realizado em colaboração com a Magneti Marelli: o inovador sistema de amortecimento das oscilações (Reactive Suspension System) até agora reservado às mais recentes viaturas de segmentos superiores e aplicado pela primeira vez pelo Grupo Fiat numa viatura de segmento médio. Em pormenor, o Reactive Suspension System – através do controlo electrónico em tempo real dos amortecedores – permite reduzir as oscilações da carroçaria em todas as condições de condução, garantindo assim os mais elevados níveis de segurança, conforto e facilidade de condução. Em pormenor, graças a alguns sensores, o sistema identifica as condições de condução e de piso da estrada e escolhe em conformidade as leis de controlo mais apropriadas. Entre estas, a função “Sky-Hook” (à letra “gancho no céu”) permite isolar o habitáculo, tornando-o inerte às solicitações externas.

Para além disso, graças à elevada capacidade de cálculo da unidade electrónica central e à resposta instantânea das electroválvulas de precisão, o sistema neutraliza na origem as perturbações provenientes do piso irregular da estrada e permite um óptimo controlo dinâmico mesmo na condução desportiva (seleccionável), aumentando a maneabilidade e a precisão de manobra.

Por último, o sistema “Reactive Suspension System” reduz o espaço de imobilização da viatura (cerca de 5% graças ao perfeito contacto entre roda e solo) e garante uma intervenção atempada do caso de manobras de emergência com consequente fácil recuperação das condições de segurança.


Fonte: Lancia Automobiles Portugal (FGAP)





hmlopes

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Re:Lancia Delta 1.8 Di Turbo Jet
« Responder #1 em: 10 de Outubro, 2009, 09:27:26 »
Boas.

Tenho um bravo e posso dizer que os olhos penderam na altura para o delta, mas o preço desmotivou :mellow:.

Em toda esta informação a única coisa que me deixa apreensivo é o consumo. O meu bravo é Tjet e embora tenha muito menos tecnologia, em utilização normal também fica bem longe dos 7,1lt anunciados para percorrer 100Km. De qualquer modo e com o binário avassalador que o 1.8 Di Tjet tem, a utilização moderada deve permitir consumos aceitaveis para uma máquina destas, mas a meu ver pelo menos um litro acima do anunciado.

Cumprimentos.